Bom (respirando fundo...) esse foi o filme que me fez chorar. E não foi uma vez só não. Sabe quando você sai emocionado de um filme e fala "Eu chorei muito no final do filme"? Nesse aí você tem motivos pra chorar ao longo dele todo.
Vamos explicar melhor isso. O filme fala de um futuro pós apocalíptico, após um acontecimento que não é bem explicado no filme. Pausa para pensar: Antes de reclamarem, "Mas ele não explica... mimimimimi", o objetivo do filme não é esse. O objetivo do filme é mostrar a relação entre um pai e seu filho (que não tem nome já que podem ser qualquer um). É, a relação entre eles. O filme não foca em explosões, carros correndo, o mundo se acabando... O mundo já se acabou. "Os dias são cada vez mais frios, enquanto o mundo vai lentamente morrendo".
As paisagens, apesar de devastadas e sujas, são muito bonitas. Incrível o quanto se pode fazer com uma paisagem usando cinzas e asfalto. O filme inteiro é cinza!! Raramente vemos cores.
Se você tá acostumado a ver um filme pensando na ação, não vá ver esse... Ele é beeeem paradão, mas é emotivo pra caramba! E poooooor favoooooor, preste atenção às falas! É sério! O personagem do Viggo Mortensen fala umas coisas muito surpreendentes. Tipo:
"Eu atirarei em qualquer um que tocar em você. Porque esse é o meu trabalho."
"Se eu fosse Deus faria o mundo exatamente do mesmo jeito. Pois assim eu tenho você"
"Tudo o que eu sei é que o garoto é minha garantia. E se ele não é a palavra de Deus, então Deus nunca falou."
Essas são as minhas favoritas. O filme fica ainda mais emotivo quando você descobre que o cara que escreveu a história, escreveu ela quando o filho dele nasceu e ele quis fazer uma história sobre essa relação pai e filho... A coisa fica toda mais emocionante. Faz você pensar sobre esse amor tão grande de um pai com um filho dele. Ainda mais nessa condição extrema, onde um é tudo que sobrou pro outro.
Esse filme merece ser visto. Eu já vi... Uma vez... E já tá bom. Não aguento mais não... Muito triste, chorei demais! Chega.
